O que é, afinal, governança pública? Se você atua em órgãos governamentais, empresas públicas ou organizações que se relacionam com o setor público, essa pergunta pode já ter passado pela sua cabeça — especialmente com o aumento da cobrança por mais transparência, eficiência e integridade na gestão pública.
Mas a verdade é que, apesar de ser um termo cada vez mais citado em relatórios, auditorias e editais, a governança pública ainda é vista como um conceito distante, técnico demais — ou até burocrático. E é justamente por isso que este conteúdo existe.
Aqui na GEP Compliance, a gente escuta de tudo: “governança é para grandes órgãos”, “compliance só atrasa processos”, “ESG é moda corporativa”. Isso é um mito. E este artigo é um convite para repensar esses paradigmas com leveza e clareza — porque sim, dá para fazer diferente.
Neste artigo, vamos explicar de forma clara e prática:
Se você busca clareza, aplicação real e um conteúdo que foge do juridiquês, este é o seu ponto de partida. Vamos juntos?
Antes de avançarmos, é importante entender o que realmente está por trás desse conceito. Governança pública não é só seguir leis à risca — é garantir que cada decisão tenha um propósito claro e gere valor real para a sociedade. É como um GPS: mostra o caminho mais eficiente para chegar ao destino (no caso, serviços públicos de qualidade). Em outras palavras, ela cria as estruturas para que as políticas públicas não só existam, mas funcionem.
Pense na gestão pública como a administração de uma casa. O planejamento estratégico é o equivalente ao orçamento doméstico: você define prioridades (pagar contas, investir, poupar). A transparência se assemelha à prestação de contas à família. Já o controle interno seria aquela planilha que evita gastos desnecessários. Governança, nesse cenário, é o sistema que mantém tudo isso funcionando em harmonia.
Para empresas públicas e sociedades de economia mista, a Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais) é um marco importante, pois estabelece diretrizes específicas de governança, integridade e licitação, reforçando a necessidade de estruturas sólidas e práticas transparentes.
Segundo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), 60% das falhas em políticas públicas decorrem de lacunas na governança. Já de acordo com o Banco Mundial, municípios com governança clara recebem 40% mais repasses federais. E não é à toa: sem estruturas claras, é fácil perder o rumo, mesmo com boas intenções.
A governança pública é sustentada por princípios que orientam decisões e condutas, mesmo em ambientes complexos e desafiadores. Os quatro pilares mais reconhecidos — conforme modelos como o do TCU e da OCDE — são:
Permite que a sociedade acompanhe, compreenda e fiscalize a gestão pública. Vai além de publicar dados: trata-se de comunicar de forma acessível.
Refere-se à prestação de contas pelos atos da gestão. Inclui assumir consequências por decisões e garantir uso adequado dos recursos.
Busca o tratamento justo e igualitário de todos os interessados, com foco em inclusão, diversidade e não discriminação.
É a capacidade de prestar contas de forma clara, com responsabilidade e disposição para ser avaliado.
Esses pilares criam a base para políticas públicas mais confiáveis, sustentáveis e alinhadas às necessidades reais da população.
Os pilares se sustentam por meio de mecanismos práticos de governança, que são ferramentas, estruturas e processos usados para garantir a integridade e eficiência da gestão.
Incluem a atuação estratégica dos dirigentes e lideranças — são essenciais para definir rumos e promover uma cultura ética e de resultados.
Relacionam-se ao planejamento de longo prazo, indicadores de desempenho e monitoramento de metas. Um bom plano estratégico orienta ações e antecipa riscos.
Englobam auditorias internas, sistemas de controle interno, compliance e canais de denúncia. São ferramentas que protegem a instituição contra fraudes, desvios e má gestão.
A GEP trabalha na implementação integrada desses mecanismos com foco em resultados mensuráveis, sem travar o dia a dia das operações.
Apesar de compartilharem fundamentos como transparência, ética e accountability, a governança pública e a governança corporativa têm naturezas, objetivos e públicos diferentes.
Governança pública | Governança corporativa |
Voltada ao interesse coletivo e à administração dos bens públicos | Focada na geração de valor aos acionistas e partes interessadas |
Prestação de contas à sociedade e aos órgãos de controle | Prestação de contas a conselhos, investidores e stakeholders |
Guiada por princípios constitucionais, leis e políticas públicas | Guiada por práticas de mercado, regulação e boas práticas privadas |
Ênfase em legitimidade, equidade e função social | Ênfase em eficiência, performance e retorno financeiro |
Enquanto a governança corporativa busca eficiência econômica, a governança pública precisa equilibrar eficiência com justiça social e interesse público. Assim, embora compartilhem valores, suas aplicações práticas são bastante distintas.
Na verdade, começa com pequenas mudanças como um regimento mais claro, fluxos bem definidos e comitês atuantes. A governança é sobre a estrutura, e isso vale para qualquer porte.
Pelo contrário! Com ferramentas certas, por exemplo, assinatura digital, o compliance acelera decisões e protege a instituição.
Errado. ESG já impacta diretamente o setor público — desde acesso a recursos até rankings de transparência e atração de parcerias. Conforme o BNDES Verde, prefeituras com práticas ESG têm prioridade em linhas de crédito.
É comum ouvir que “governança pública é importante”, mas poucos mostram o caminho das pedras. Nosso trabalho na GEP Compliance é justamente esse: traduzir normas complexas em ações práticas, adaptadas à realidade de cada instituição.
Se você quer:
A GEP Compliance ajuda a colocar tudo isso em prática – sem juridiquês. Entre em contato conosco!
Se sua instituição quer sair da teoria e aplicar tudo isso com foco em resultado, temos algo para você: agende uma conversa com nosso time de especialistas e veja como podemos apoiar a transformação da sua gestão. Governança não é sobre controlar. É sobre construir confiança — dentro e fora da sua organização.
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