Vivemos em uma era altamente digital, onde quase todas as nossas interações online deixam rastros.
Seja uma compra online, acesso a um serviço bancário ou simplesmente navegar em redes sociais: estamos constantemente compartilhando informações pessoais. E proteger a Informação Pessoalmente Identificável (PII, do inglês Personally Identifiable Information) acabou tornando-se uma prioridade – não só a nível individual, mas principalmente para as empresas.
Afinal, a PII engloba qualquer dado que possa ser utilizado para identificar uma pessoa, seja direta ou indiretamente – das informações mais básicas como nome e CPF, até dados sensíveis, como histórico de navegação e IP de dispositivos.
Neste sentido, a forma como esses dados são coletados, armazenados e utilizados têm impacto direto na segurança e privacidade e também na credibilidade das organizações que lidam com essas informações.
Quer entender melhor os impactos e boas práticas em relação ao PII? Leia o artigo completo e entenda o que a Lei diz sobre o assunto, quais os riscos do uso indevido da PII e como proteger a Informação Pessoalmente Identificável.
Boa leitura!
Como falamos em nossa introdução, a Informação Pessoalmente Identificável (PII) refere-se a qualquer dado que possa ser usado para identificar, direta ou indiretamente, uma pessoa.
Desde informações básicas, como nome e CPF, até detalhes mais específicos, como endereço IP e dados biométricos, tudo é PII. Essa definição pode variar de acordo com a legislação de cada país, mas, de modo geral, os dados são divididos em duas categorias principais:
Dados que, por si só, identificam um indivíduo, como o nome completo, CPF, RG, número de passaporte, e-mail pessoal, telefone.
Dados que, combinados com outras informações, podem levar à identificação de uma pessoa, como data de nascimento, endereço residencial, IP de um dispositivo e hábitos de consumo.
Para entendermos melhor essa classificação, imagine seu e-mail pessoal: ele pode não significar muito se olharmos apenas o endereço de e-mail, mas ao combinar dados como o IP do seu dispositivo, histórico de compras e localização, já temos detalhes mais importantes sobre a sua vida.
A proteção de dados pessoais deixou de ser apenas uma preocupação ética, mas sim uma obrigação legal em várias partes do mundo.
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe regras específicas para o tratamento de dados pessoais no Brasil. Segundo a Lei:
Na União Europeia, o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) é uma das legislações mais rigorosas do mundo em proteção de dados, com exigências como:
Um grande exemplo da severidade da GDPR, é o caso da British Airways, que foi multada em £20 milhões pelo vazamento de dados pessoais de 400 mil clientes – dada por uma falha que resultou na exposição de nomes, endereços e informações de cartão de crédito.
Já nos Estados Unidos, a CCPA, lei de proteção de dados da Califórnia, dá aos consumidores o direito de saber quais informações estão sendo coletadas sobre eles, além de permitir que optem pela não venda de seus dados.
E a CCPA também já aplicou multas bilionárias, um grande exemplo foi o escândalo da Cambridge Analytica, no qual informações de milhões de usuários do Facebook foram indevidamente utilizadas para influenciar processos eleitorais.
Além de derrubar o valor do Facebook em 2018, também serviu de alerta global sobre os perigos do uso indiscriminado da PII.
A partir dos exemplos acima, conseguimos entender que o vazamento de informações pessoais pode trazer consequências bastante severas, tanto a nível individual quanto para as empresas envolvidas – ocasionando até crises financeiras.
Mas, qual o impacto da exposição desses dados? Essas informações podem ser utilizadas para roubo de identidade, fraudes financeiras e ataques cibernéticos direcionados.
Os hackers, por exemplo, frequentemente utilizam essas informações para aplicar golpes como o phishing, onde e-mails forjados (normalmente, usando nome de uma grande companhia confiável) enganam as vítimas para que revelem ainda mais dados sensíveis.
Além disso, a falta de controle sobre a PII pode levar a práticas discriminatórias e abusivas, afinal, empresas que manipulam dados de forma irresponsável podem acabar restringindo serviços ou ajustando preços com base no perfil de consumo dos usuários, fomentando a desigualdade digital.
Diante dos riscos envolvidos mencionados acima, é preciso adotar uma postura proativa para proteção da PII – tanto os indivíduos quanto as empresas.
Desde a implementação de tecnologias de segurança avançadas até a criação de uma cultura organizacional voltada para a privacidade, existem algumas medidas que são consideradas fundamentais para garantir a segurança dos dados.
Para as empresa, selecionamos as principais:
A codificação das informações impede que terceiros não autorizados tenham acesso aos dados, mesmo em caso de vazamento.
Nem todos os funcionários devem ter acesso irrestrito a informações sensíveis. Implementar uma política de acessos com base em hierarquia e necessidade é essencial para minimizar riscos.
Apresentar as boas práticas de segurança da informação aos colaboradores reduz a chance de erros humanos, que são uma das principais causas de vazamento de dados.
Assim como qualquer outro tipo de implementação, a proteção de dados também exige monitoramento contínuo da proteção da PII e auditorias em PPD (privacidade e proteção de dados) que vão garantir a identificação de vulnerabilidades e o cumprimento das regulamentações.
Quando possível, informações pessoais devem ser anonimizadas, ou seja, armazenadas de forma que não possam ser diretamente vinculadas a um indivíduo.
Agora que falamos das medidas empresariais, a nível pessoal, os usuários também podem se proteger do roubo de dados com:
Toda proteção é bem-vinda quando o assunto é ambiente digital, mas mesmo com as ações elencadas acima, garantir a segurança da PII vai além de boas práticas tecnológicas.
Não há como fugir: a proteção de dados deve fazer parte do DNA da sua empresa e a implementação de um programa de compliance, com diretrizes sobre a coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais, com certeza, evita os riscos de não conformidade com a lei.
Com frequência de auditorias internas, relatórios de conformidade com a LGPD e GDPR e a nomeação de um encarregado de proteção de dados, o DPO, a implementação do compliance atua de maneira completa para que sua empresa seja mais transparente, ética e segura.
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