Ser ou não ser ético? Essa questão, que parece simples, carrega um peso enorme no mundo dos negócios. Afinal, faz diferença ser antiético para um trabalhador? E para uma empresa? A ética não é apenas um conceito filosófico; ela é a base para decisões que impactam colaboradores, clientes, fornecedores e a sociedade como um todo.
Neste artigo, vamos explorar o que é ser ético, como a filosofia enxerga este conceito e por que ele é fundamental para ser bem-sucedido no empreendedorismo.
A ética, na Filosofia, é o estudo dos valores que orientam o comportamento humano e sua postura no meio social. Ela busca responder a perguntas como: “o que é certo ou errado?” e “como devemos agir?”. Filósofos como Aristóteles e Kant dedicaram suas vidas a refletir sobre essas questões.
No contexto empresarial, a ética serve como um guia para decisões que vão além do lucro. Ela envolve considerar o impacto das ações sobre as pessoas e o meio ambiente. Mas, afinal, como saber se a decisão que estamos tomando é ética ou não?
A ética é uma questão que envolve nuances, contextos e pessoas. Por exemplo, uma empresa que adota práticas sustentáveis, mesmo que isso signifique aumentar seus custos em curto prazo, é ética. Enquanto a empresa que ignora regulamentações ambientais para maximizar lucros, colocando em risco o meio ambiente e a saúde pública, é antiética. Simples assim.
Para avaliar a ética das empresas, anualmente, o Ethisphere Institute avalia diversas organizações no mundo quanto a questões éticas e de integridade. O instituto lançou, recentemente, a 19ª lista com as companhias mais éticas do mundo. A Natura é a única empresa brasileira que compõe essa lista.
Para compô-la, as organizações precisam atender a cinco requisitos de ética e integridade, incluindo seus subitens. As cinco categorias que precisam ser cumpridas são:
Esses exemplos mostram que a ética exige reflexão e um olhar crítico sobre as consequências das ações. No ambiente corporativo, isso significa considerar não apenas os resultados financeiros, mas também o impacto social, ambiental e legal das decisões. E isso não se resumo ao campo moral, pois existem formas de mensurar a ética nas organizações.
No mundo dos negócios, a ética é a base para a construção de relações de confiança. Empresas íntegras tendem a atrair e reter clientes, colaboradores e investidores. Além disso, a ética está diretamente relacionada ao conceito de compliance, que é o conjunto de práticas e normas que garantem o cumprimento de leis e regulamentações.
Um exemplo prático é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Empresas que se preocupam com a privacidade e a segurança dos dados de seus clientes não apenas cumprem a lei, mas também demonstram respeito e responsabilidade. Isso fortalece a reputação da marca e cria um diferencial competitivo.
O código de conduta é um dos pilares da ética empresarial. Ele estabelece os princípios e valores que orientam o comportamento de todos os colaboradores, desde a alta liderança até os funcionários da base. Um bom código de conduta deve ser claro e acessível, além de refletir a missão, a visão e os valores da empresa.
Por exemplo, uma empresa que valoriza a transparência deve incluir em seu código de conduta diretrizes sobre como lidar com conflitos de interesse, denúncias de irregularidades e comunicação interna. Isso não apenas orienta os colaboradores, mas também cria uma cultura organizacional ética.
A missão, a visão e os valores de uma empresa são a expressão de sua identidade e propósito. Eles são como um farol, guiando decisões e ações no cotidiano da organização. Uma empresa que tem como valor a “integridade” deve refletir isso em todas as suas operações, desde a relação com os clientes até a gestão interna.
Por exemplo, se a missão da empresa é “oferecer soluções inovadoras com responsabilidade social”, isso deve se traduzir em práticas como a adoção de tecnologias sustentáveis, o respeito às leis trabalhistas e o engajamento em causas sociais. Isso vai muito além de criar dias de consciência sobre determinados grupos ou para doação de sangue, pois não é algo pontual.
O compliance é a materialização da ética no mundo corporativo. Ele envolve a criação de políticas, procedimentos e controles que garantem o cumprimento de leis e regulamentações. A LGPD, por exemplo, exige que as empresas tratem os dados pessoais com transparência e segurança.
Empresas que investem em programas de compliance robustos não apenas evitam multas e sanções, mas também demonstram compromisso com a ética e a responsabilidade. Isso é especialmente importante em um mundo em que a reputação pode ser construída ou destruída em questão de minutos.
Construir uma empresa ética requer, além de esforço contínuo, o envolvimento de todos os colaboradores. Para isso, alguns passos essenciais incluem:
Como vimos, ser ético não é apenas uma escolha; é uma necessidade contemporânea para empresas que desejam prosperar em longo prazo. A ética e o compliance são pilares essenciais para uma gestão responsável e eficiente. Na GEP Soluções em Compliance, acreditamos que agir com integridade é o caminho para construir relações de confiança e garantir o sucesso sustentável.
E você, como tem trabalhado a ética e o compliance na sua empresa? Entre em contato conosco para saber mais sobre como implementar práticas éticas na sua empresa.
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